domingo, maio 20, 2012

And here we go again!

Senhoras e senhores, segurem-se em suas poltronas e comecem a rezar para seu respectivos deuses: o Marcão resolveu ficar confuso de novo.

Estou naquela: Sei o que eu quero, e sei onde estou. O problema é como chegar do ponto onde eu estou até o que eu quero. Eu não tenho a menor ideia... Hoje eu acordei com aquela sensação de "tudo que isso pode ser", e isso me mata, porque se eu não for lá e ver com meus olhos o que pode ser, eu não consigo desistir.

Tem uma meia dúzia de malucos aí pelo mundo que me conhecem de verdade. Eles entendem o que eu tou dizendo. Sabem que eu não vou morrer nem destruir minha vida por causa disso (embora vá parecer que sim...). Mas eles também sabem que eu não vou parar... Eu sou um completo idiota nesse sentido, na verdade eu até gosto de ser assim, mas tem hora que me assusta.

No último post eu citei uma menina aí, que simplesmente fez da minha cabeça um liquidificador... Tou botando as coisas em ordem, mas a ordem antiga simplesmente não serve mais. Ela era incrivelmente sórdida e cheia de lacunas em lugares importantes. É preciso uma ordem nova, para que caibam as coisas e pessoas que realmente importam, e que estão aí: bem na frente do meu gigantesco nariz.

Isso vai envolver outro leap-of-faith e um bocado de vontade, mas essas duas coisas aí são as únicas duas que nunca me faltaram na vida: Coragem e Força-de-vontade. Alguns dizem que na verdade eu sou Burro e Cabeça-dura, o que faz sentido, mas que para efeitos práticos dá na mesma...

O Marcus vai meter os pés pelas mãos, senhoras e senhores. É inevitável. E vai ser bonito de ver! Depois eu conto a história toda pra quem realmente importa. :) Desejem-me sorte!

Nah, não vou precisar não...

quarta-feira, maio 16, 2012

Sobre árvores, dinossauros, game-boys e all-stars

Então, milênios sem postar nada aqui, e duvido que alguém esteja lendo as postagens anteriores em "loop", portanto eu duvido que alguém leia isso, mas eu vou escrever assim mesmo, já que resolvi fazer desse blog uma extensão da minha memória...

   Existem pessoas que atravessam a barreira do "algum rosto na multidão" com uma certa facilidade, algumas que simplesmente vão continuar lá, sem nunca se tornarem especiais para você, e existem pessoas encantadas (ou encantadoras, vai saber...). Hoje eu vou falar sobre as do terceiro tipo.
   Recentemente, me deparei com uma menina, é, menina. Eu poderia dizer uma mulher, mas isso ia colocar um tipo de "seriedade" e "maturidade" que eu considero nocivo à ideia que eu tenho de como ela seria. Ela gosta de um monte de coisas estranhas, e é estranha. Quer dizer: é o tipo que a maioria das pessoas considera estranho, e eu gosto disso. Eu sou estranho, estranho e monótono, eu acho. Bom, ela não acha (ao que me parece) e tem teorias estranhas sobre coisas. Eu tenho teorias estranhas sobre coisas, eu gosto disso.
  Hoje eu descobri que há uma paineira na saída leste da faculdade. Eu passo pela saída leste todos os dias, e nunca tinha notado. Pois é: hoje eu notei. E ela está florida, é lindo! (vide imagem que ilustra o post) e eu tive que ir lá perto pra conferir algumas coisas: sim, paineiras são cobertas de espinhos e sim, essa tem o tronco verdinho! Só pode ser um dinossauro: verde e com espinhos!
  Também existe a questão do game-boy. Sempre quis ter uma geladeira decorada como se fosse um game-boy. Agora eu posso ter minha própria geladeira. Ela será decorada com um grande adesivo de game-boy, num momento ou outro. 
   Quando era adolescente meus pés tinham apenas dois estados possíveis: descalços ou usando all-star. Sempre gostei de all-star, nem sei pq eu parei de usar. Ah, lembrei: é pq era pouco "adulto". Foi na época em que eu comecei a dar aulas, e parecer sério era meio que uma necessidade... Só que essa menina que eu citei aí quebrou algumas convicções que eu tinha, e eu percebi que "seriedade", "maturidade" e outros "dades" por aí, são uma questão de ponto de vista. Eu não quero me tornar nada que eu não goste. Isso já aconteceu, e virar o jogo é difícil como pouca coisa que eu já vi na vida.
  Bom, como dá pra perceber, essa menina tá se tornando especial pra mim, e numa velocidade que eu sinceramente acho incrível. Isso pode ser porque eu resolvi baixar a guarda pra ela, ou pq ela decidiu que muros altos não são mesmo a melhor opção. O que me vem como certeza esses dias é: "Sim, ainda existem pessoas encantadoras nesse mundinho cinza onde eu tenho vivido. Ao menos uma eu tenho certeza de que existe."

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Not all that Jazz...

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Eu sou o menino do sorriso bobo
Que esperava gravemente o fim da missa,
Porque havia um pipoqueiro na praça.
Que ia à escola, sapatos pretos e meias brancas, 
impecáveis,
Na expectativa da aula de ciências.
Planetas, Órbitas, Bichos
E toda a sabedoria do mundo, ali:
No alcançe das minhas vistas embaçadas
Eu sou o menino do sorriso bobo 
Que fazia coleção de pedras e tampinhas de garrafa
Que brigava na escola
E se sentava sempre no fundo da sala.
Eu sou o menino que todos achavam bobo,
Que não sabia jogar bola,
E que sonhava em ser poeta.
O menino do balanço no cajueiro,
da castanheira na fazenda,
Que plantava tudo que é semente que achava.
Eu sou o menino do sorriso bobo
Que dormia na escola, chegava em casa
E ia ler na cama:
A história de um tal de odisseu, 
anatomia dos animais domésticos ou a Bíblia Sagrada.


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sexta-feira, maio 13, 2011

Talvez...

Talvez seja a hora de deixar ir novamente.... Não que eu tenha algum ressentimento, é que às vezes é interessante ter o que realmente é necessário, for a change.

E talvez,  mas só talvez, o errado seja eu mesmo... ou estou sem forças pra dar um daqueles gritos estrondosos e dizer que já chega? Pode ser...

A única coisa de que tenho certeza é de que eu não vou tentar mais.

...acho que eu nunca estive tão triste.

sexta-feira, abril 15, 2011

?

Eu preciso escrever, pra me lembrar...
Pra me lembrar de que eu conto os dias pra ir pra casa, mesmo odiando aquela cidade maldita.
Pra me lembrar de que tenho grandes amigos, embora não os veja sempre.
E que também tenho grandes amigos que não vejo nunca...
Eu preciso escrever, já que não falo.
Pra me lembrar que os meus dias têm sido terríveis, e as noites piores ainda.
Pra me lembrar da má imagem que eu fiz de mim pra alguém cuja aprovação é essencial...
Pra me lembrar que por mais cansado que eu esteja, amanhã tem mais!
Eu preciso escrever...
Pra me lembrar de quem eu sou, e que esse lugar aqui tenta roubar a cada segundo.
Pra ser mais forte que a vontade de jogar tudo pra cima outra vez...
Pra saber que eu tenho casa...(onde?)
Pra não esquecer de cortar as unhas e pentear os cabelos... essas irrelevâncias...
Eu preciso escrever
Pra não explodir...
E embora eu escreva mal, é necessário...

terça-feira, junho 22, 2010

O que eu quero de aniversário?

  Tou mudando pra uberlândia. É isso, tou indo embora de itabira, com planos de voltar pra cá um dia (de feriado...), e tou sentindo falta de muita coisa. O infeliz é que eu não vou estar em casa no meu aniversário, portanto devo ir a um boteco vagabundo e tomar uma dose de cachaça pra comemorar ( vou brindar à minha sorte na vida... ). Devo chegar em Unaí lá pelo dia dois. Minha família já deve ter feito a minha festa de aniversário (que acontece a despeito da minha ausência...), que nunca é feita pra mim, mas que é uma boa desculpa pra fazer uma festa...
   Eu já percebi que esse texto não é muito coerente...deve ser culpa das drogas...
O importante mesmo é que eu vou passar 30 dias no meu fim-de-mundo, e finalmente vou poder, como diria o Belchior:

"E vou viver as coisas novas
Que também são boas
O amor, humor das praças
Cheias de pessoas
Agora eu quero tudo
Tudo outra vez..."

Não podia deixar passar sem um vídeo, então vai esse que pra mim é uma maravilha do cinema mundial:

segunda-feira, junho 07, 2010

eu?

Eu troquei minha soberba por eficiência... mwa-ha-ha!

   Brincadeiras à parte, esse lugar tá mais frio que o esperado e mais longe do que eu queria, fora isso, estou olhando uns apartamentos no "juca batista" e uns planos de empréstimo da caixa, pra poder ampliar meus recursos financeiros.
   O mundo é um lugar sussa.


Vida em construção...


Vídeozinho da minha hype anos 90:

sábado, maio 15, 2010

E eu, que sempre procurei tanto...

   E tinha tudo tão perto... Logo ao lado e nunca vi. Nunca tive a humildade de perceber que o problema não era o que queria, e sim o que não sabia aproveitar... o que não tinha coragem de aproveitar. Eu mesmo...
   Passei os piores quatro dias da minha existência, e tenho certeza disso. Não tem como ser pior. É terrível ter que arrancar partes de você porque elas simplesmente não servem mais. É até aceitável perder algo por acaso ou por não ter controle de uma situação... Mas ter que se amputar é FODA!
   Não tenho mais razões para me sentir sufocado, muito menos para me sentir limitado. E isso não tem nada a ver com o fato de ter mudado de cidade. Tem mais a ver com o fato de ter lavado a alma com alvejante...
   Hoje eu tenho apenas objetivos... Crus e simples objetivos. Preciso de dinheiro, e nunca tive um motivo tão válido pra correr atrás de grana. Preciso ser aprovado na faculdade, pra chegar em Unaí 12 dias mais cedo. Preciso começar a trabalhar no projeto de iniciação. Preciso de muita coisa.
  A lição do dia? Simples: Tou levando muita rasteira, e até agora não caí, não fiz menção de cair, e se eu for forte mesmo, não vou cair. Pra isso, tenho que pelo menos acreditar que sou indestrutível, né?

   E essa gracinha de imagem aí é da arte de capa do álbum do Disturbed que, por simples acaso se chama Indestructible. Vale a pena dar uma ouvida, principalmente quando se está quase caindo. Afinal de contas, já dizia o Malcolm X :  "Anger is a gift" !

ALIVE and KICKING!

terça-feira, maio 11, 2010

The hollow man

   O título desse post é o mais auto-explicativo possível. Estou me sentindo vazio... Não, não estou deprimido e nem querendo matar ninguém... Só estou sentindo o maior vazio que eu poderia sentir nesse momento da minha vida.
   Eu tenho uma namorada - Linda! - e os melhores amigos do mundo. Tenho também o cachorro mais bacana que poderia existir e a família mais pirada da face da terra (talvez mais que os Addams). Além disso, tenho uma cama ó-te-ma e uma rede na varanda da casa do meu pai. Tenho um contrabaixo que é do Celso, mas pelo qual já estou pleiteando usucapião, e a comida da minha tia e da Divina é o MÁXIMO!
   Seria tudo lindo, maravilhoso, perfeito até. Se eu não tivesse me metido a morar na terra de Drummond, que fica  pertinho de casa - 800km / R$140 / 12h de distância. E  eu nem fico triste por estar aqui, nem por estar tão longe disso tudo que eu amo tanto... O que dói mesmo é imaginar que eu não vou voltar... Que eu vou ficar por aqui, pelo menos nos próximos cinco anos, e que depois, provavelmente também não volto.
  Então, o que me ferra nem é a despedida, nem as saudades. É o fato disso tudo ser definitivo. A despedida e as saudades. E não me venha dizer que posso ter tudo de volta de vez em quando. Por favor...






On the way home - Neil Young


When the dream came,
I held my breath with my eyes closed
I went insane,
like a smoke-ring day when the wind blows
Now i won't be back 'till later on,
if I do come back at all
But you know me,
and I miss you now

In a strange game,
 I saw myself as you knew me
When the change came,
and you had a chance to see through me
Though the other side is just the same,
you can tell my dream is real
Because I love you, can you see me now?

Though we rush ahead to save our time,
we are only what we feel
And I love you,
can you feel it now?
Can you feel it now?




And I still breath....

terça-feira, maio 04, 2010

Percepção

Antes eu tinha o costume de escrever quando me sentia mal, e é uma verdade que ainda é uma das condições em que eu sinto a maior necessidade disso. Talvez tenha sido a minha válvula de escape para o fato de não ter mais dezessete anos e o direito legítimo de tentar quebrar o nariz da coisa/pessoa que mais se assemelhasse à raiz dos meus problemas.
Hoje eu não escrevo apenas quando me sinto mal, e isso tem uma razão clara: Eu não consigo mais me sentir mal, não com a mesma freqüência de antes e muito menos com os mesmos motivos. Só que hoje foi um dia daqueles (até agora pelo menos...). Vamos aos fatos:
  1. Acordei uns 25 minutos depois do meu horário habitual, e cortei um dobrado pra chegar a tempo de fazer uma prova.
  2. Fui MAL na prova... Bom, pelo menos não obtive nota mínima... e isso me arrebenta!
  3. Minha calça preferida rasgou-se... e eu me APEGO a roupas.
  4. Eu não falei com a Débora ainda... e eu tou morrendo de saudades.
  5. Não houve almoço até agora...
EU QUERO VER A DÉBORA!